É preciso que você se torne profundamente delicado, mais que as mulheres…
— Mais que as mulheres?!
Mais que as mulheres, mais que as flores. É preciso que você se torne a própria delicadeza. Em sua sutileza única você descobrirá as fontes e as raízes, e elas lhe serão prazer na alma.
— Para que?
Para enxergar a beleza ora, a verdadeira. Para isso você precisa se revestir de uma fragilidade sem limites.
— Sem limites?
Sem limites. Na sua delicadeza você não precisará mais tocar nas coisas.
— Por que?
Porque a alma delas se revelarão gratuitamente a você e se deixarão invadir por seu olhar. Mas…
— Mas?
Mas é preciso a leveza em si mesmo, a delicadeza e a feminilidade…
— A feminilidade de novo???
Sim, a feminilidade de novo. Mas sobretudo, a paciência.
— A paciência também?
Também.
— Hm…